Escrito por Grupo Ease
A Reforma Tributária entra, a partir de 2026, em uma fase de implementação prática. Para Shopping Centers, que concentram diferentes operações, regimes fiscais e relações com lojistas, esse período representa um marco importante de adaptação, testes e ajustes operacionais. Entender o que muda a partir desse ano é essencial para reduzir riscos, evitar inconsistências fiscais e apoiar decisões estratégicas.
A partir disso, este artigo irá contribuir para a compreensão do tema, assim como o que é necessário saber e adaptar para que o Shopping possa operar em 2026 dentro das novas regras.
A Reforma Tributária é a reestruturação do sistema de tributos sobre o consumo no Brasil, formalizada pela Emenda Constitucional nº 132/2023. Seu principal objetivo é substituir diversos impostos atuais por um modelo baseado no IVA (Imposto sobre Valor Agregado), mais simples, não cumulativo e transparente.
Na prática, a Reforma busca eliminar a complexidade causada pela sobreposição de impostos federais, estaduais e municipais, criando um ambiente mais previsível para empresas, inclusive para Shoppings, que lidam com múltiplos fluxos de receitas, contratos e obrigações fiscais.
O ano de 2026 marca o início da fase operacional da Reforma Tributária. Embora a transição seja gradual, é nesse momento que os novos tributos começam a ser aplicados de forma efetiva, ainda que em caráter de teste.
Para Shoppings, isso significa conviver com dois modelos tributários simultaneamente:
Esse cenário híbrido aumenta a complexidade operacional e exige preparo prévio, especialmente em sistemas de gestão, cadastros fiscais e processos internos.
A partir de 2026, iniciam-se as mudanças relacionadas aos novos tributos sobre o consumo:
No contexto de Shoppings, essas mudanças impactam diretamente a relação com lojistas, contratos de locação, cobrança de serviços, faturamento e prestação de contas, exigindo atenção redobrada às regras de incidência e crédito tributário.

Para Shoppings Centers, os impactos vão além da área fiscal. Em 2026, será necessário:
Por exemplo, receitas acessórias como estacionamento, mídia, eventos e serviços comuns passam a exigir ainda mais atenção quanto à correta classificação tributária no novo modelo.
Com a Reforma Tributária, a visibilidade sobre os tributos tende a aumentar. Isso impacta diretamente:
Gestores passam a depender ainda mais de dados confiáveis, integrados e atualizados para avaliar impactos, simular cenários e apoiar decisões de médio e longo prazo.
A tecnologia será um dos principais pilares para uma transição segura. Sistemas de gestão precisam estar preparados para:
Nesse contexto, contar com soluções especializadas e atualizadas reduz riscos, evita retrabalho e garante mais segurança durante o período de transição.
O Grupo EASE acompanha de perto as mudanças da Reforma Tributária e desenvolve soluções como o E.net, preparadas para apoiar Shoppings nesse novo cenário, com foco em integração, conformidade fiscal e apoio à tomada de decisão.
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